Seja de tabuleiro, videogame ou envolvendo exercício físico, todo mundo já jogou algum jogo pelo menos uma vez na vida, principalmente na infância e no adolescência. Geralmente, a atividade é realizada em momentos de descontração, para relaxar e descomprimir, seja sozinho ou entre amigos, e sua prática traz diversos benefícios, tanto para a mente quanto para o corpo.
Porém, ainda que seja mais atrelado a momentos de lazer, os jogos podem ter papel fundamental no aprendizado e socialização de todas as pessoas de todas as idades.
Quem nunca brincou de amarelinha, teatro de fantoche, jogo da memória e quebra-cabeça em algum momento da vida? Embora sejam normalmente voltadas ao público infantil, são exemplos de atividades que ajudam a estimular o cérebro a desenvolver habilidades como a comunicação, lógica e raciocínio. É justamente por sua capacidade de ensinar diversas lições é cada vez mais comum vermos práticas educacionais gamificadas nas instituições de ensino.
Além de promoverem a concentração, fixação e capacidade de memorização, trabalho em equipe, inteligência emocional, cumprimento de regras e melhora na coordenação motora, elas também incentivam o lado criativo e a imaginação, o que ajuda a preparar os indivíduos para a vida adulta e todos os deveres e responsabilidades que vêm com ela.
É cada vez mais necessário buscar estratégias diferentes e assertivas que consigam envolver as pessoas com os estudos. Já está mais do que comprovado que os jogos são efetivos nessa missão, então precisamos aproveitar tudo o que eles têm a oferecer para o desenvolvimento de uma sociedade mais estudiosa e inteligente.
Há quem duvide da real capacidade de ensinamentos das atividades lúdicas, mas elas fazem parte de uma minoria que certamente logo será convencida de que jogando se aprende – e muito! Porém, de uma maneira mais leve, motivadora, rápida e divertida.
É importante:
· Interagir e vivenciar a lógica dos games;
· Conhecer seu público (faixa etária, hábitos e rotina);
· Definir o escopo (áreas de conhecimento, tema, competências);
· Compreender o problema e o contexto;
· Definir a missão/ objetivo (verifique se ela é clara e mensurável);
· Desenvolver a narrativa do jogo (qual história você quer contar);
· Definir o ambiente (aonde o jogo vai acontecer);
· Definir as tarefas e a mecânica (crie jogos);
· Definir os sistemas de pontuação (qual será a recompensa);
· Definir os recursos (planeje a agenda de ações e os materiais/ recursos necessários);
· Revisar a estratégia.
12 benefícios da gameficação:
· Estimula o trabalho em equipe;
· Torna o ensino mais atrativo;
· Permite a segmentação do conteúdo;
· Oferece um feedback instantâneo do aprendizado;
· Oferece uma atitude positiva em relação à aprendizagem;
· Abre uma oportunidade para a transversalidade;
· Contribui para o desenvolvimento da habilidade analítica;
· Promove o desenvolvimento de competências socioemocionais;
· Colabora com a fixação do conhecimento por meio de canais multissensoriais;
· Aumenta a motivação dos alunos;
· Melhora as habilidades de comunicação dos alunos;
· Prepara os alunos para a vida.
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